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"O empreendedorismo das tranças”
Profissão de Trancista é árdua, pois é necessário ficar em pé por horas, fazendo esforço repetitivo, o quanto é cansativo…..
Com o advento da pandemia, muitas pessoas tiveram que empreender para poder levar o sustento para o seu lar. Alguns optaram por se tornarem trancistas, mas é visível que muitos desses profissionais não se prepararam para administrar o seu negócio.
Devemos desmistificar que trancista só trança, pois também precisa gerenciar, administrar, ser relações públicas, marketing digital, entre outras funções que qualquer empresa precisa fazer para se ter sucesso.
No momento que entenderem que funcionamos como uma empresa, seja ela micro ou não, valorizarão cada processo e teremos o reconhecimento e respeito que qualquer profissão preza, bem como ser um negócio lucrativo!
Vemos alguns profissionais que anunciam seus serviços por valores irreais, que não cobrem o tempo que se leva trançando, as horas que se fica em pé, o investimento em cursos e materiais, sem contar que muitas às vezes nem se alimentam direito para liberar logo a cliente, o que eu não recomendo.
Temos que reconhecer que muitos desses profissionais, não sabem precificar seus valores e não se definem como um(a) Empreendedor(a).
Por isso eu aconselho você colega trancista a fazer benchmarking, ou seja, fazer pesquisa de mercado para entender o processo dos seus concorrentes, sua precificação, oferta e demanda. Desta forma, não cobrará muito além e nem muito abaixo do que o mercado prática.
Devemos nos valorizar, pois nosso trabalho é milenar, é uma arte, tem um peso cultural e histórico em nossas mãos. As pessoas que usufruem deste serviço, também devem valorizar o trabalho realizado. Se quiser postar uma foto com elogios é sempre bem-vinda, pois além de auxiliar na conquista de novos clientes, ajuda na autoestima do profissional, pois ser reconhecido é muito prazeroso e essencial.
A autovalorização é muito importante para que a sociedade nos enxergue como PROFISSIONAIS DA BELEZA.
Espero que esse post, ajude a muitos profissionais a desconstruir a ideia de que Trancista não é bico. Pois ser Trancista é história, cultura, arte e uma profissão que merece respeito! “